Conforme havia prometido segue uma das primeiras
entrevistas da história do Osculum Obscenum Zine. Essa entrevista foi realizada
no primeiro semestre de 2005 e publicada na primeira edição do OOZ; nela Moises
Sexgore (baixo e vocal do Incrust) fala sobre o primeiro material oficial da
banda, o “Baptized in Unholy Gore”, sobre os planos que a banda tinha naquela
época e também sobre alguns temas polêmicos, usando sempre uma linguagem áspera
e sarcástica.
Confira na integra a entrevista:
>>>
O Incrust foi formada em 1998, e desde então se manteve fiel a sua inicial
proposta, ou seja, tocar Death Metal. Moises Sexgore ao lado de Mateus Bonfim e
Guilherme Saldanha formam o line-up da banda que já lançou três demos “Brutal
Penetration in a Dead Woman” (2000), “The
Bloody Art of Torture” (2001) e "Hellhersal" (2003), e
o debut–álbum “Baptized
in Unholy Gore” que saiu no final de 2004. Agora conheça um pouco mais da saga
desses maníacos sedentos por Death Metal.
Mateus, Guilherme e Moisés... Antiga foto da banda |
OOZ - O Incrust foi formado no final de 1998,
qual foi à motivação inicial para montar uma banda de Death Metal, e algum
membro da banda já tocou em algum outro projeto?
Moisés - 666 Hailz ao Osculum Obsceno zine e aos Metalheads do
Underground!!! O podre Incrust surgiu em meio á vontade de formar uma banda
para fazer um som sujo pesado e brutal. No final de 98 contactei o amigo e
guitar, João Resch, que conhecia desde o tempo de escola, para montar uma banda
que soasse sujo como o “Morbid Visions”
(lembro-me que falávamos isto...hehehe), decidimos chamar o Mateus e um
outro cara que não chegou a fazer parte da banda; decidi então chamar o amigo
Guilherme e nos reunimos na casa do João á noite (lembro-me como se fosse hoje)
e fizemos nosso primeiro riff, que inclusive depois veio fazer parte da música
“Brutal Penetration in a Dead Woman”. Logo no primeiro ensaio, João saiu da
banda, por não poder se dedicar. Comprei um baixo velho e seguimos então como
um trio. Temos até um registro gravado do primeiro ritual de ensaio, com a
música “Incrust”, que não chegou a ser gravada oficialmente. Incrust nasceu
sujo e mórbido e com todo orgulho assim continuaremos, seguindo o verdadeiro e
assassino, Undergound Death Metal. Quanto a algum projeto, eu mesmo pretendo,
muito em breve, iniciar com os ensaios do Nebula Mortis, Death/Black Metal,
influenciado pelo antigo Sarcófago, Bestial Warlust e Beherit, só que com nosso
próprio som característico, sem precisar copiar das nossas influências. Os
outros membros nunca estiveram envolvidos em projetos, o máximo que fizeram
fora do Incrust, foi dar alguma força para alguns amigos, mas consciente de que
a nossa banda é o Incrust. O compromisso mais sério com outras bandas quem teve
foi o nosso guitarrista Guilherme, que antes do Incrust dava uma força aos
amigos Deodato e César ”Sapulha”, tocando bateria em uma banda Thrash/Heavy
chamada After Shock, mas ele era bem novo na época e pouco tempo depois a banda
se dissolveu. Mateus recentemente deu uma força muito rápida a um guitarrista amigo
dele, que tocava em uma banda de um estilo mais setentista para tapar o buraco
do batera e amigo Marco ALN (hail!), que inclusive nos ajudou na gravação do
“Baptized in Unholy Gore”, mas Marco foi morar em Recife e com isso pediram
para Mateus completar alguns shows. Ele não ficou, pois gosta de tocar é Death
Metal, pediu desculpas e saiu fora... Se eu não me engano, atualmente Mateus e
Guilherme dão uma força ao amigo e nosso tio no Metal, o exímio Baixista César
‘Sapulha’, tocando um pesado Thrash/Heavy, (mas eles nunca saem do estúdio pra
gente ver, heheheheh) treinando com seus instrumentos... Mas a única banda
nossa é o Incrust.
Mateus, Guilherme e Moisés... Rara foto da banda |
OOZ - Baptized in Unholy Gore, foi lançado através
da gravadora nova-iorquina Ibex Moon Records liderada por Jonh McEntee
(Incantation). Como se deu esse contato, e o que a banda achou do resultado
final do álbum?
Guilherme, live 2002 (Salvador/BA) |
Moisés - Tinha contato com carta com o John desde o primeiro
tape nosso. Ele recebia todas as nossas demos e na primeira vez que o
Incantation tocou no Brasil, eles usaram até uma camisa do Incrust, lá em
recife, numa noite brutalmente fudida! Na segunda turnê deles no Brasil,
encontrei de novo o John, que recebeu um promo-advance, e na volta deles aos
EUA, ele me escreveu falando que estava com uma gravadora e queria lançar nossa
doentia e caótica obra, pois todos que ouviram nos EUA, o pessoal do
Immolation, Acheron, Funerus etc... Tinham pirado, dizia o John. Claro que
aceitei o lançamento, até porque sempre fui bastante radical em relação a minha
banda, nunca querendo lançar por qualquer selo que não se comprometesse com o
Death Metal, inclusive até desisti de uma proposta, preferindo continuar a
lançar limitadíssimas demos em tape, sempre dedicados aos verdadeiros
apreciadores da morte e aos irmãos que trocavam tapes pelo correio... Voltando
ao assunto, acreditei que tivéssemos feito a coisa mais certa em fazer parte de
uma gravadora que têm como lema: “Ibex Moon Records ...Death Metal is Eternal
here”, não precisa dizer mais nada... Fora o fato de que eu já era total
admirador do estilo maligno do Incantation. Sou fanático por Death Metal há
anos e digo sem medo de errar que é a coisa que mais gosto neste mundo (trepar
com mulheres gostosas, também é outra coisa que amo, hehehe). Gostei bastante
do lançamento, bem como a honra de ter a arte da capa feita pelo artista Kult
no underground, o francês, Chris Moyen, que já fez capas de: Blasphemy,
Beherit, Incantation, Vital Remains, Mortician, Nunslaughter, old Amorphis e
outros... O nosso próximo atentado, será lançado também pela Ibex Moon records
e tentaremos ser tão pesados, podres e caóticos com total Death Metal
headbanging riffs. como nos materiais mais velhos! Death Metal Reign Supreme!!!
OOZ - Onde está sendo distribuído o Baptized in
Unholy Gore? Algum selo nacional está interessado no momento em lançar o álbum no
Brasil?
Moisés, live 2004 (Salvador/BA) |
Moisés - Em vários
catálogos especializados e selos de Metal e distros pelo mundo. Dark Realm Records
(USA), Iron Pegasus (Ger), Merciless Records (Ger) e outros que não lembro o
nome... Quem conhece estes selos que citei, sabe do papel deles no Underground
mundial, é bom que a Ibex Moon procure direcionar os contatos com quem se
propõe a divulgar o caos... Aqui no meu Brasil, quem está distribuindo é a God
is Dead Productions e também e os outros lançamentos da Ibex Moon records. Até
entendo que nenhum selo nacional tenha se interessado em lançar nosso caos,
pois nos limitamos a divulgar apenas no underground, zines e tape-traders e com
isto não chamando muito a atenção destes, eu acho... A Mutilation há uns cinco
anos atrás tinha até se interessado, mas sumiu... Um outro selo também, mas só
ficou nisto... Tomara que algum selo nacional que se comprometa com a cena, lance este
material. Espero que só por que agora que lançamos nosso disco nos Estados
Unidos, não sejamos tratados com mais atenção e cuidado maior pelos selos
locais, o que seria uma atitude falsa e oportunista... Brasileiro tem muito
disto, pagar pau p/ as coisas de fora, e valorizar uma banda nacional quando
lança algo lá fora... Se for pra ter um selo que tenha esta atitude
oportunista, prefiro ficar sem lançar nada por aqui. Valorizo muito mais um
selo Underground honesto que lança tapes, do que muitos facistas e
aproveitadores. Gosto do trabalho da Dying Music, Mutilation, Kill Again
records, Sonic Death, Black Hole, Blasphemy Productions entre outros que lançam
as bandas brutais da nossa cena!!! Por estes sim, lançaríamos sem problema,
pois seus mentores conhecem e fazem parte do cenário.
OOZ - O que você achou do trabalho final de
masterização, que foi feito por Roger Beaujard
(Mortician), foi satisfatório para vocês?
Moisés - O resultado final ficou assassino, ainda mais podre e
pesado com a masterização feita pelo Roger Beaujard, guitarrista do Mortician,
no Mortician’s estúdio em NY.... Até na masterização do disco, o lado podre e
sujo falaram mais alto, pra nossa sorte... E azar das bonecas (ehhehehe).
Gravamos a parte instrumental ao vivo, para dar mais caos e manter o nosso som
como ele é realmente tocado... Nada perfeito...
Mateus, live 2004 (Salvador/BA) |
OOZ - Você montou uma distro “God is Dead” e está
distribuindo o debut “Baptized in Unholy Gore” e alguns outros lançamentos da
Ibex Moon Records. Conte-nos como teve essa idéia, e diga também os
procedimentos para os leitores do zine adquirirem esses materiais.
Moises - Tenho em mente
um dia ganhar o suficiente com a God is Dead, para poder investir e lançar as
reais bandas da cena Underground. Pretendo lançar inicialmente, algo como:
splits, lives e tapes, depois quem sabe lp’s.... o foda que é caro demais... Como
as limitadíssimas cópias de direito que vieram para a banda do ”Baptized” foram
dadas ou trocadas, e os gureiros ficaram de fora do lançamento, decidi acertar
uma distribuição por aqui, para que os Maníacos tivessem a oportunidade de
adquiri a um preço compatível com as nossas condições brasileiras (que não são
as melhores). Sei que as pessoas não têm R$ 40,00/45,00 (absurdo!!!) para pagar
em um cd que sai por $14/15 dólares lá fora, Então coloquei cd’s da Ibex Moon
quase a preço de distribuidor (que é o que eu pago), mais barato que o valor
normal até da própria gravadora, e no caso do cd do Incrust passamos pelo valor que pegamos,
sem lucro algum nestes, para divulgar
melhor o disco na cena e dar oportunidade aos Bangers pagarem até 40% a
menos, mas estou começando a ‘quebrar’
neste negócio de ‘Trocar dinheiro por dinheiro’ com alguns títulos que
vendo, pois as caríssimas postagens estão me matando! O engraçado é que gravo o
disco, para muitas pessoas que não tem grana para comprar o cd... minha mãe diz
que sou um péssimo comerciante por isso, mas eu digo: ”-fique fora minha veia,
é por uma justa causa...”. O último show
nosso, distribuí gratuitamente para alguns necro-irmãos, cópias ‘advance tape’,
do álbum, sei que com isso muitos deles não irão adquirir, mas...“a gente morre
e o dinheiro de merda fica”!.
Moisés, Mateus e Guilherme |
OOZ - Cite dez álbuns fundamentais para você, ou
melhor, que você escutou ao longo desses anos como headbanger e são
fundamentais para o historia do Incrust...
Moises - Difícil, mas,
aí vai...
Sarcófago “INRI” LP
Incantation “Onward to Golgotha” LP
Death “Scream Bloody Gore” LP
Grave “Into the Grave” LP
Possessed “Seven Churches” LP
Autopsy “Severed Survival” LP
Slayer “Show no Mercy” LP
Immolation “Dawn of Possession” LP
Sadistic Intent “Ancient Black Earth” M-CD
Morbid Angel ”Altars of Madness” LP
E é claro muuuuuuuuitos outros...old Bathory,
Blasphemy, Mortem, Pentacle, Bestial Warlust, old Black Sabbath, old Venom,
Funerus, Kaamos, Angel corpse, Dismember, Headhunter D.C., Nunslaughter,
Sanctifier, old Sodom, Acheron...
OOZ - Alguma turnê será feita para divulgar o
Baptized in Unholy Gore... E já que estou falando em show diga onde o Incrust
já tocou, e qual foi o show que mais marcou ao longo desses quase 7 anos de
banda?
Moisés - Quem nos conhece, sabe que procuramos fazer poucos rituais ao vivo,
porém memoráveis... Apesar de gostar muito de tocar ao vivo e manter contato
com os verdadeiros irmãos nos shows, não procuramos fazer várias datas, até
porque trabalhamos e estudamos o que consome quase todo o nosso tempo... Tocamos por aqui mesmo pela região, até agora... Mas se rolar algumas
datas fudidas para uma possível tour a gente sai, talvez tenha algo no
Peru/Chile/Colômbia... Aviso aos que quiserem armar um show com o Incrust: Não
cobramos cachê, mas tem que ter bebidas free, umas vagabundas a fim de sexo +
rango/estadia/ transporte e é claro muita maryhuanna, o suficiente pra fazer
uma noite totalmente caótica e pesada... Ah, não dividimos o palco com White
MetalShit ou bandas porra-louca... Somos uma banda de METAL, porra!!!!
Festivais Undergrounds é o melhor para se tocar, pois podemos manter contato
com muitos guerreiros, e pegar materiais. Um Show que marcou foi o de Salvador
em 2001, no lançamento da Demo do Incrust e do Inoculation....foi uma noite
assassina!
Moisés e Guilherme, Live 2007 (Salvador/BA) |
OOZ - Trocando algumas idéias com você pude
perceber que o Incrust permanece totalmente contra esses magazines com
publicações em massa e de bandas main$trean$. O Incrust já recebeu algum
convite para ser entrevistado em alguma revista? E como você avalia a
importância dos zines para o death/black metal?
Moises -
Sim, teve um cara que resenha em uma destas revistas grandes e queria uma demo
para review numa daquelas seções porra-loucas, nunca recebeu carta resposta (heheh).
Lugar de Demo underground é em publicação underground. Sempre fui contra que a
minha banda, que divulgava Demo-Tape no Underground honesto, viesse sair nas
‘revistas coloridas’ que faziam comentários esdrúxulos e que na maioria das
páginas só apareciam bandas mainstream. Nunca chegamos a enviar uma só cópia de
qualquer um de nossos tapes para as Revistas Mainstream, que criavam
tendências, falavam um monte de merda e tinham postura corrupta e um monte de
coisas que já sabemos demais, afinal nunca foi o nosso propósito virar estrela,
ter o nosso som banalizado e ficar na boca de qualquer fã de new merdal ou
Melodicú leitores destas bostas. Sei que agora com o disco lançado, pode até
vir a sair em alguma seção de resenha em alguma publicação destas de banca de
jornal, mas se as ‘revistas coloridas’ caírem na besteira e vierem me chamar
para uma entrevista, vão se fuder, vai ser a primeira e única vez, tenha
certeza, pois vou abrir o jogo e expor minhas opiniões, que certamente
desagradará a grande maioria (hehehehe). Muitos aqui condenam minha opinião
quanto a isto, mas se fodam, é a minha opinião, sou contra a massificação
desordenada do Death Metal, já que fico furioso quando vejo um moleque, falso
e/ou modista, falar merda sobre o estilo ou usar uma camisa de Death Metal.
Graças a estas revistas que tornaram o “Death Metal” pop e cada vez mais banal
e porra-louca, assim como o Black Metal, que era um estilo totalmente
underground e obscuro, passou a virar até ‘Romantic’, Symphonic, ’Merdonic’ ou
sei lá, atingindo um monte de playboy mela-cueca e menininhas modistas e
pseudo-góticas, shit!!!!!!. Deveriam ser fuzilados, estes filhos da puta!
Preferimos que nossas obras caóticas vá para as mãos de quem entenda e absorva
o que o Death Metal mórbido e real têm a passar. Até porque quem dorme com todo
tipo de gente por dinheiro, é prostituta, e minha banda não ta nessa por
“riqueza e fama”. Por isso colocamos riffs e timbres tão podres, para quem não
gosta, realmente ficar longe, além também de eu achar chato demais estas bandas
de “Death Metal” ultra-digitalizadas limpinhas e sem peso, como as do “The
Abyss” estúdio (swe) do traidor do Death Metal e porra-louca Peter Tagtgren. Os
zines verdadeiros têm papel importantíssimo na cena underground, pois divulgam as
bandas entre os guerreiros excluídas da mídia. Sei que sempre preferimos as
publicações mais honestas e comprometidas em ajudar na divulgação na cena
underground, entre os verdadeiros guerreiros. Você que me conhece, Eder, sabe
do que estou falando... Ouvidos doces se afastem! Você que é uma franga Poser,
não adquira nossos materiais, pode “enfiar” seu dinheiro de merda...
Ensaio em 2012 |
OOZ – O que você acha do Krisiun e das inúmeras bandas
semelhantes, a chamada geração Krisiun Mania?
Moisés - É muito
repetitivo e todo mundo se parece. Mais uma moda...
OOZ - Qual é a temática usada pela banda?
Moisés - Seguimos
e falamos o que o termo Death Metal representa: MORTE!! Tentamos falar de uma
forma mórbida, de crimes frios, necrofilia, repulsão, terror e caos, com um
ponto de vista anticristão, sem piedade destes humanos hipócritas imundos.
Batizamos nossa temática como Unholy Gore
OOZ - O Metal extremo tem se popularizado muito, e
pessoas erradas estão se tornando adeptas desse estilo que há algum tempo era
desconhecido das massas; com esse crescimento muitas pessoas estão surgindo na
cena somente para denegrir a imagem do metal. Qual é sua opinião sobre o
assunto? Até que ponto você é a favor do radicalismo?
Moisés - Acho uma merda!!! Muito menino cagão, dizendo ser
extremo, muitos conceitos deturpados, muita merda cagada pela boca, muita banda
sem ideologia e que se dizem Death Metal, mas no palco parece new hardcore!!!
Muitas menininhas e Playboys com essa onda de mp3, virando até “NS” (nazishit).
O pior é que muitos destes, mal sabem o que é um zine xerocado, flier ou Demo
tape. Muitas bandas de ‘fast food metal music’ como o ‘death metal pop’ e
‘black metal mainstream’ muitos Vader’s e Marduk’s da vida estão espalhando sua
música para qualquer borra-botas. Muitos “artistas” borra-botas. Muitos
“artistas mainstream” têm uma culpa enorme nisto, já que cachorro e gato tem
camisas destas bandas extremas, chega dar nojo!!! Bandas brutais e até
satânicas querendo ser ‘artista de televisão’ e capas de qualquer revista pop
star, não concordo com quem ajuda a deturpar e massificar um estilo que era
restrito aos que realmente absorviam o espírito do Metal. Até Raimundo Varella
falou na TV “Black Metal”... Odiei!!! Estão cada vez mais perdendo a essência
verdadeira do Metal, não irei falar aqui de ’radicalismo consciente’, pois é
clichê demais... Hoje em dia o radicalismo tem um papel importante na
manutenção de uma cultura Metálica Underground!!!
Mateus, Moisés e Guilherme (2012) |
OOZ – Quando você recebeu a noticia da morte do velho
decrépito (João Paulo II), você ficou triste (risos)?
Moisés - Eu queria ser um verme pra ajudar a
devorar os restos do filho da puta do Vaticano... Demorou mas caiu, estava
torcendo por isso há anos. Suspeito que João Paulo II gostava mesmo é de sentar
em vela acesa. Vai virar patê de carniça agora, viado velho!!! Se eu pudesse
cagar na cova dele, já estava de bom tamanho.
OOZ - Por favor, suas considerações finais...
Moisés - Antes de mais nada, agradecer ao
Osculum Obsceno, pela fudida entrevista e aos que se propõe em defender o real
Death Metal e Underground mundial!!! Mantenham-se podres!!!! Deixe a matança de Cristãos começar....
Contatos com a banda: incrust@hotmail.com
Éder Farias
Publicação Original: Osculum Obscenum Zine #01(em 2005)
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